"É possível ver o novo longa de Furtado como uma síntese entre os dois anteriores(HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES e O HOMEM QUE COPIAVA), fundindo o tema do primeiro (as aventuras e descobertas da adolescência) com a forma do segundo (a construção descontínua e, em certa medida, conceitual). É um filme que deve atingir em cheio o público, sobretudo o jovem, por desenvolver de modo divertido um tópico que já era caro a Freud e que Hitchcock soube explorar muito bem: a analogia entre a investigação policial e a aventura erótico-afetiva."
(José Geraldo Couto, FOLHA DE SÃO PAULO, 31/12/2204)
"MEU TIO MATOU UM CARA é aquilo que se pode chamar de obra de encomenda - mas autoral. (...) Jorge Furtado é tão livre que não se preocupa com a solução e ela nem é o mais importante, face ao desfecho divertido (e até emocionante) de MEU TIO MATOU UM CARA."
(Luiz Carlos Merten, O ESTADO DE SÃO PAULO, 31/12/2004)
"Jorge Furtado uma vez mais prega para os colegas uma homilia: o segredo de um bom filme está na dramaturgia. Por isso, um roteiro que se preze - e isso é o que seu terceiro longa tem de melhor - deve ser uma caixinha de Pandora prestes a liberar os nefastos diabretes do inconformismo para vencer a eterna peleja da arte contra o dragão da mesmice."
(Rodrigo Fonseca, JORNAL DO BRASIL, 31/12/2004)
"O título de MEU TIO MATOU UM CARA diz muito mais do que o ponto de partida de sua trama policial. Dá a chave para se entender o novo filme de Jorge Furtado como uma comédia feita a partir do ponto de vista subjetivo de um adolescente. (...) A produção conjuga valores de mercado (atores famosos em papéis secundários, excelente trilha sonora de griffe) com talentos tradicionalmente vinculados à Casa de Cinema de Porto Alegre, num misto bem equilibrado de cálculo e autoralidade. O filme se vende sem trair seu espírito e suas origens."
(Carlos Alberto Mattos, Críticos.com, 30/12/2004)
Veja a página oficial do lançamento do filme:
http://www.meutiomatouumcara.com.br/
Veja o Blog do filme no portal Terra: