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Enviado por Claus Kruger em 13 de outubro de 2008.

O resquício de admiração que eu tinha pelo ator Pedro Cardoso esvaiu-se pelas frestas de sua própria ignorância.
Poderia escrever um texto de 1.000 linhas criticando tal comportamento retrógrado e egoístico, mas procurarei ser breve.
Em primeiro lugar, acredito que esta revolta irracional e desmedida muito se relaciona com o momento afetivo que o ator vive.
É um homem de 50 anos que namora uma atriz jovem e bonita. Justamente por isso, ela está sujeita a vários convites que possam desagradar o namorado ciumento (revistas de saúde, masculinas, programas considerados apelativos, etc).
Ou seja, 'antes podia nudez, agora que é mulher minha, não pode'. Ou alguém se incomoda com algo assim (nudez) da noite para o dia?
Em segundo lugar, eu acredito que os melhores atores não precisem de figurinos pomposos para caracterizar um personagem, assim como os melhores humoristas não precisam de máscaras, vestidos ou maquilagem mal feita (ou bem feita) para ser engraçados (basta analisar o sucesso do 'stand up comedy' no Brasil).
Em terceiro lugar, o ator (em geral, e não só o Pedro) precisa aprender que, quando atua, ele é uma mera ferramenta da arte...às vezes até menos importante do que um cenário ou uma trilha sonora.
Não cabe ao ator discutir produção, porque ele não é produtor; nem mesmo discutir direção, porque ele não é diretor (muitos acham que são...que evoluíram...mas poucos têm real competência para ser).
O megalomanismo de alguns atores faz com que eles pensem que a TV (ou o cinema e o teatro) depende deles, e não o contrário.
Por fim, gostaria de lamentar as ameaças do ator contra a imprensa.
Os argumentos utilizados são exagerados e juridicamente deficitários.

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