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Enviado por lizi em 16 de junho de 2008.

Esse acordo ainda por cima é anti-ecológico, uma preocupação que praticamente não existia em 1991. Quantos livros, dicionários, manuais de redação, CD-ROMs e programas de auto-correção terão que ser reeditados? Será que, pelo menos, vai gerar emprego para revisores?
E, desde 1991, nossa língua mudou muito mais do que sonha nossa vã ortografia. Quantas palavras surgiram ou mudaram de sentido? O Houaiss já registra teclar e deletar com seus significados informáticos, embora não recomende o uso da última. E ainda temos: adicionar, torpedo, bombar, demorou (conjugado somente nesta forma e tempo verbais), sinistro, apagão (ainda apenas um sinônimo de blecaute no Houaiss), balada, sinistro, pilhar e pilhado(a). Todas palavras que ganharam novos significados além dos que já tinham. Sempre começando na língua falada e migrando pra escrita, como sói (soi?) acontecer.
E o que dizer da popularização de impeachment e dos obscuros novos significados de socialista (como em Partido Popular Socialista)?
Mas vamos ver se pega. Porque quem manda na língua é nois.

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