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Enviado por Nara em 13 de junho de 2008.

Jorge, Em 2002, se não me engano, tive meu primeiro contato com um trabalho seu: "Ilha das Flores", eu devia ter uns 12 anos, fiquei impressionada com tudo aquilo que vi, sempre lembrava, sempre, sempre. Em 2006, com uma perspectiva completamente diferente do mundo, tive novamente o contato ao seu curta e a alguns outros (ótimos também). Aaah a sensação foi a mesma. O impacto que ele exerce sobre nós é algo indescritível. Hoje numa aula de Geografia lembrei do seu curta e fiquei morrendo de vontade de assistir novamente. E é engraçado que a cada vez que eu assisto tenho a sensação de que a realidade expressa no curta, cada vez me impressiona mais. (Acho que é porque conforme a gente vai crescendo vai descobrindo que o mundo não é o conto de fadas que acreditávamos...) E mediante um mundo em que as coisas são tão banalizadas (como vc escreveu no seu post), em que o banal se torna cultura em nosso país, assistir aos seus trabalhos, algumas entrevistas, ler um texto seu, é extremamente gratificante (se assim posso definir). Eu, que trago comigo aspirações de me tornar uma cineasta, espero algum dia chegar perto do que você é. Saber tanto quanto você. (hoje to num momento tipo "mãe quero ser Jorge Furtado, como é que faz?") Espero também algum dia ter a oportunidade de participar de um curso seu, de visitar a Casa do Cinema em POA. Enfim, falei, falei, falei, mas o que quero dizer é simples: Seu trabalho é inspirador. Beijos, Nara.

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