embora, talvez, este comentário esteja fora do contexto, espero, com, ele atingir o leitor que a que me refiro ao escrever, juntar estas letras. jorge, valendo-me das comemorações por mais um aniversário do imortal, não aquele que supostamente joga bola, curta-metragem, “ilha das flores”, tive uma nova oportunidade de, via internet, re(ver) esse filme. a primeira vez que o assisti tinha cerca de nove ou dez anos de idade, é dizer, faz tempo. na ocasião, a película foi projetada em uma sala de aula em um colégio burguês na rua do local de “trabalho” (ou delito?) da (des)governadora do estado – espero que a brigada, ou seria a gestapo?, não venha me buscar, no meio da noite, na tranquilidade do lar, por estas palavras... hoje, anos depois, auto-exilado em brasília – por favor, não me levem a mal por isso, não trabalho no congresso nacional nem no judiciário – ficou a dúvida: aquele colégio projetou o filme em questão para criar consciência naqueles meninos e meninas? ou apenas para que eles tivessem medo de um dia tornarem-se pobres? ou seria para que sempre tivessem medo dos pobres? quem sabe. quem vai saber. muitas coisas passaram, poucas mudaram, mas o impacto, a veracidade e a qualidade daquele breve filme, não. isso tudo ficou e continua atualíssimo ou poder-se-ia dizer: verdade, verdadeiro. parabéns, jorge, pela tua arte!
embora, talvez, este comentário esteja fora do contexto, espero, com, ele atingir o leitor que a que me refiro ao escrever, juntar estas letras. jorge, valendo-me das comemorações por mais um aniversário do imortal, não aquele que supostamente joga bola, curta-metragem, “ilha das flores”, tive uma nova oportunidade de, via internet, re(ver) esse filme. a primeira vez que o assisti tinha cerca de nove ou dez anos de idade, é dizer, faz tempo. na ocasião, a película foi projetada em uma sala de aula em um colégio burguês na rua do local de “trabalho” (ou delito?) da (des)governadora do estado – espero que a brigada, ou seria a gestapo?, não venha me buscar, no meio da noite, na tranquilidade do lar, por estas palavras... hoje, anos depois, auto-exilado em brasília – por favor, não me levem a mal por isso, não trabalho no congresso nacional nem no judiciário – ficou a dúvida: aquele colégio projetou o filme em questão para criar consciência naqueles meninos e meninas? ou apenas para que eles tivessem medo de um dia tornarem-se pobres? ou seria para que sempre tivessem medo dos pobres? quem sabe. quem vai saber. muitas coisas passaram, poucas mudaram, mas o impacto, a veracidade e a qualidade daquele breve filme, não. isso tudo ficou e continua atualíssimo ou poder-se-ia dizer: verdade, verdadeiro. parabéns, jorge, pela tua arte!