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Enviado por Marilía em 13 de abril de 2010.

Concordo com diversos dos argumentos apresentados não só pelo autor do texto, o Giba, mas também dos que comentaram. Mas devo comentar aqui que, discordo do princípio que norteia o argumento principal, o do texto em questão. É ingenuidade acreditar que as pessoas vão ter consciência do seu voto quando a maioria mal pode ler, sou professora e sei bem disso. Muitos dos que sabem ler mal lembram do último vereador ou deputado em quem votaram e por que. Que projetos de lei, que proposta a criatura apresentou para merecer representar seus interesses. Não é uma questão de direita e esquerda, mas que o que deveria ser agravante criminal - um representante eleito, seja de direita ou de esquerda, cometer um crime grave (concordo aí que é difícil definir o que é crime grave), torna-se atenuante, com direito a fórum privilegiado. Já dei aula em uma cidade de interior - não vou citar o nome - aqui do nordeste, em que um grupo de vereadores produziam festas onde havia sexo com menores (bem menores) de idade e nunca deu em nada, por que eram vereadores. Fossem pedreiros ou até profissionais liberais a coisa teria andando de outra forma. Democracia também passa pelos direitos e acesso a justiça e como está fica difícil. Acho que não é ser contra a lei, mas discutir a lei, propor modificações antes da aprovação. Obrigada pelo espaço para comentar, e obrigada pelo texto. Boa tarde...

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