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Enviado por Carlos Gerbase em 09 de maio de 2008.

Giba, que belo texto! Me fez voltar uns 25 anos. Também lembrei que, por motivos que não interessam explicar aqui, eu estava bastante triste na época em que planejamos, decupamos e filmamos a cena dos críticos. E lembro também que a idéia inicial era reunir todos eles numa mesma locação (uma imobiliária, por exemplo), o que estava se revelando impossível, porque os horários deles não permitiam. Aí tu disseste o óbvio: filmamos cada um em seu local de trabalho real, e depois a montagem se encarrega de juntá-los. Foi uma idéia tão simples quanto genial, e fez a minha tristeza diminuir um pouco. Agora todos estamos tristes com a saída de cena do Tuio, que fez a primeira crítica ("Uma surpresa que emociona", na Folha da Tarde) do meu primeiro filme ("Meu primo", co-direção de Nelson Nadotti e Hélio Alvarez). Mas o Tuio está no "Inverno", está nas nossas memórias e, para mim, será sempre aquele cara que, além de ver nossos filmes e palpitar, sabia ter um olhar sincero, mas carinhoso, com seus amigos do cinema. Grande abraço, Tuio. Grand abraço, Giba.

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