Este texto me fez pensar em uma experiência pessoal. Morei 40 anos em uma casa no Menino Deus até que dia sim, dia não, alguém batia na porta querendo comprá-la. Ela seria transformada em um "ótimo prédio". Durante anos, nossa resposta foi "não". Até que nosso vizinho resolveu vender a dele. Isso significaria ficarmos espremidos entre dois prédios e não conseguir mais vender o espaço. Mudamos. Escolhemos muito, é claro, e saindo de um bairro que não para de crescer, conseguimos outros confortos que não tínhamos. Mas, sonho com a casa antiga, literalmente. Nestas noites, todas as peças estão lá, inteiras. Às vezes, foram reformadas, mas nada semelhante ao prédio gigantesco que ocupa o lugar. Resumindo: fomos bem pagos para sair, mas, haviamos perdido o "direito" de ficar?
Este texto me fez pensar em uma experiência pessoal. Morei 40 anos em uma casa no Menino Deus até que dia sim, dia não, alguém batia na porta querendo comprá-la. Ela seria transformada em um "ótimo prédio". Durante anos, nossa resposta foi "não". Até que nosso vizinho resolveu vender a dele. Isso significaria ficarmos espremidos entre dois prédios e não conseguir mais vender o espaço. Mudamos. Escolhemos muito, é claro, e saindo de um bairro que não para de crescer, conseguimos outros confortos que não tínhamos. Mas, sonho com a casa antiga, literalmente. Nestas noites, todas as peças estão lá, inteiras. Às vezes, foram reformadas, mas nada semelhante ao prédio gigantesco que ocupa o lugar. Resumindo: fomos bem pagos para sair, mas, haviamos perdido o "direito" de ficar?