Dirección: Jorge Furtado
Producción ejecutiva: Nora Goulart
Guión: Jorge Furtado
Dirección de Fotografía: Alex Sernambi
Dirección de Arte: Fiapo Barth y Gaspar Martins
Música: Leo Henkin
Dirección de Producción: Sandro Dreyer
Montaje: Giba Assis Brasil
Asistente de Dirección: Dainara Toffoli
Una Producción de la Casa de Cinema PoA
Elenco Principal:
Pedro Cardoso (Profesor, Prudente de Morais,
/ Sertanejo, Antônio Conselheiro, Pastor)
Carlos Cunha Filho (Locución masculina)
Lisa Becker (Locución femenina)
Prêmios
Crítica
"LA MATADORA da una honorable secuencia a la línea de trabajos desarrollada por Jorge Furtado en ISLA DE LAS FLORES y ESTA NO ES TU VIDA. Brillantemente realizada, la película ofrece al mismo tiempo una versión trágica y burlona del fin de Canudos, buscando posibles relaciones del pasado con la realidad brasileña actual.
(Tuio Becker, ZERO HORA, Porto Alegre, 18/08/1994)"El nuevo cortometraje de Furtado tiene una estructura de colage, mezclando tramos escenificados, animaciones, fotos de época y extractos de documentarios recientes. Su tono es asumidamente extremado: Los escenarios son demasiado fakes, los colores, siempre irritantes, las interpretaciones, histriónicas - lideradas por el carismático Pedro Cardoso en varios papeles. LA MATADORA pasa a limpio las principales interpretaciones del episodio de Canudos."
(Amir Labaki, FOLHA DE SÃO PAULO, 19/08/1994)"Jorge Furtado fez um trabalho de fôlego. Ele encontrou em 'Os Sertões', de Euclides da Cunha, relato sobre a Matadeira, o canhão que o exército brasileiro comprou de fabricantes alemães, a família Krupp, para dar cabo dos seguidores de Conselheiro. Usando recursos ficcionais, na linha do falso documentário que ele vem consagrando, e recursos de animação (bonequinhos de Mestre Vitalino simbolizam a luta dos sertanejos contra os militares), Furtado ergueu um filme de grande envergadura, mas que peca por tiradas humorísticas impertinentes."
(Maria do Rosário Caetano, Jornal de Brasília, 05/10/1997)"A MATADEIRA é o último curta documental de Jorge Furtado, e provavelmente o filme que mais se aproximaria a um questionamento dos procedimentos do filme documentário. (...) Vemos aí o filme mais se fechando na possibilidade de contar uma história ou mais se abrindo para o objeto a ser deslindado? A briga é boa: por mais que os depoimentos – e em especial o do historiador/sujeito-suiposto-saber – nos remetam para a banalidade que é qualquer discurso diante de um acontecimento decisivo (no caso, a morte de centenas de camponeses em Canudos), há de outra parte o texto literário, em off, de Kurt Vonnegut Jr. (influência, aliás, muito maior em Jorge Furtado do que qualquer cineasta documentarista, brasileiro ou não) que, mesmo não sendo sobre o acontecimento narrado – aí a parte de auto-consciência sempre cara a Furtado –, o espelha e revela seus reflexos."
(Ruy Gardnier, revista virtual CONTRACAMPO, janeiro/2003)
12/08/1994