|  | INTERLÚDIO (35 mm, 8 min, p&b, 1983) (janela 1.33, som óptico mono) Foto por Norberto Lubisco: Júlio Conte e Márcia do Canto | 
| Entre um amor desesperado, daqueles que acabam com a louça no chão, e uma paixão romântica, daquelas que parecem que nunca vão acabar, um freqüentador de supermercados tem um caso passageiro com a menina da caixa. | 
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Direção: Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil
	Roteiro: Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil
	Direção de Fotografia: Norberto Lubisco
	Música: Flávio Bicca Rocha (e Marcelo Fornazier)
	Direção de Produção: Sérgio Lerrer
	Montagem: Alpheu Ney Godinho
Distribuição Casa de Cinema PoA
	Elenco Principal:
	Júlio Conte (o herói)
	Marta Biavaschi (a menina da caixa)
	Marília Mosmann (Cláudia)
	Márcia do Canto (Alexandra)
Crítica
	"Com humor e inventividade, Gerbase e Assis Brasil narram as paixões eternas - mas de escassíssima duração - de um garoto com irresistível queda para amores à primeira vista. Valendo-se exclusivamente das imagens e da voz (off) de um narrador, os realizadores conseguem passar ao público gama imensa de informações sobre o comportamento, os valores e o cotidiano de determinada parcela da população da cidade. INTERLÚDIO é um inteligente exercício de cinema e saudável lição sobre a força da síntese."
	(Ivo Egon Stigger, FOLHA DA TARDE, Porto Alegre, 25/03/83)
	"Utilizando-se de um texto narrativo, (Gerbase e Giba) descrevem as aventuras de um casanova de supermercado. Mais para Eric Rohmer do que para qualquer outro cineasta francês, a narrativa do filme valoriza a presença de uma atriz sensível e promissora, Marta Biavaschi, no papel da caixa do supermercado, seduzida e abandonada pelo charme do volúvel conquistador."
	(Tuio Becker, FOLHA DA TARDE, Porto Alegre, 23/04/83)
	"É através da simplicidade (que o filme) consegue ser crítico, mostrando o quanto o consumismo está presente na relação entre as pessoas. Esta temática é explicitada, por exemplo, durante a descrição física dos personagens: têm cabelo de glicerina, olhos cor de sapólio radium. As pessoas acabam se encarando como produtos: consomem e são consumidas."
	(Arlene Freitas Lima, CINE IMAGINÁRIO, Rio de Janeiro, junho/86)
	"INTERLÚDIO é ótimo. Entre duas grandes paixões, um rapaz vive um romance sem futuro - um interlúdio - com a caixa de um supermercado. Gerbase, que se baseou num conto de sua autoria, discute o amor como consumo."
	(Luis Carlos Merten, Agência Estado, 03/10/2000)