OBSCENIDADES
(35 mm, 10 min, cor, 1986)
Una ama de casa burguesa tiene su vida abalada por una serie de cartas anónimas que recibe periódicamente, cada vez más obscenas. Al comienzo, ella cree que el remitente sea un completo desconocido, después comienza a sospechar de los amigos de su marido. Pero no se atreve a hablar con el marido sobre las cartas o su contenido: permanece ansiosa, pensando en suicidio, y siempre a la espera del cartero.
FOTO por Sérgio Amon:
Imara ReisDirección: Roberto Henkin
Guión: Roberto Henkin
Dirección de Fotografia: Sérgio Amon
Dirección de Arte: Fiapo Barth y Rochelle Costi
Música: Glauco Sagebin
Dirección de Producción: João Guilherme Reis y Silva
Montaje: Giba Assis Brasil
Asistente de Dirección: Ana Luiza AzevedoDistribución: Casa de Cinema PoA
Elenco Principal:
Imara Reis (Helena)
Hamilton Mosmann (el marido)
Nina de Pádua (narración)Prêmios
Trofeo Scalp 1987:
Destaque del año en cine.Crítica
"Lentamente, induzindo o espectador com paciência (algo incomum) a participar da suave angústia que atormenta e acaricia a personagem, Henkin impregna seu filme de um erotismo elegante. É uma narrativa sóbria, sem excessos, que seduz sem surpreender, como um convite à luz de velas. A sensualidade implícita do filme está no porte, no caminhar, nas mãos e nos sonhos que não brilham, mas passam como sombras nos olhos de Imara Reis."
(Tabajara Ruas, DIÁRIO DO SUL, Porto Alegre, 30/04/87)
"A presença gaúcha no 15º Festival de Gramado foi intensa e talentosa. (...) OBSCENIDADES, de Roberto Henkin, despontou como o melhor e mais injustiçado do certame. Por aí correram disparatadas patrulhas ideológicas que taxaram o filme de burguês e alienado, ignorando a síntese, a invenção e a vitalidade que permearam a criação de Henkin, além do primoroso acabamento técnico dessa pequena grande obra de arte do cinema gaúcho."
(Marlei Teixeira, CORREIO DO POVO, Porto Alegre, 10/05/87)
"Para as quase mil pessoas presentes na noite de quarta-feira no XV Festival de Gramado, um filme de curta-metragem deixou a certeza de que ganharia muitos prêmios. OBSCENIDADES, do gaúcho Roberto Henkin, com sua riqueza de imagens, boa narrativa e história surpreendente, inaugurou os aplausos unânimes que até então não se ouviam durante a mostra."
(Cylene Dallegrave, Jornal Última Cena N° 11, maio de 1987)
"A intenção do autor deste filme é uma incógnita, pois apesar de realizado com capricho do ponto de vista técnico, (deixa) passar uma mensagem bastante estranha: de que uma mulher qualquer em situação de solidão e tédio aceita e quase pede a pornografia e a obscenidade como diversão. (...) Num país como o nosso, em que mocinhas são mortas em consequência de crimes sexuais quase que semanalmente, esse tipo de mensagem irrefletida é no mínimo irresponsável."
(Eliana Dutra, CINE IMAGINÁRIO, Rio de Janeiro, julho de 1987)Versiones disponibles
(1) 35 mm, en portugués
(2) 16 mm, en portugués
(3) VHS/NTSC, en portugués, en la cinta "Historias Radicales"
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