QUE TRABALHO É ESSE? 

Série de 8 episódios de 5 minutos cada;
realizada em parceria com o Canal Futura e Fundação Roberto Marinho, para o projeto "Educação nos trilhos".

Direção de Rodrigo Portela

Ficção com bonecos discutindo os direitos humanos no trabalho.

Em finalização

O "Educação Nos trilhos" desenvolve oficinas educativas em cinco estações da estrada de ferro e disponibiliza uma grade de programação para a viagem do trem de passageiros, a partir da proposta da FVRD: oficinas sobre direitos do trabalhador, direitos civis e trabalho escravo contemporâneo foram desenvolvidos nas oficinas com o apoio de uma programação pré-existente no Canal Futura.

Descrição:

O formato do programa "Que trabalho é esse?" pretende contextualizar e sensibilizar o tema "trabalho escravo" fazendo uma correlação com o cotidiano do espectador em sua atividade profissional. Pois para entender o que é escravidão, primeiro é necessário saber o que é a escolha de trabalhar e o que define uma pessoa como sendo livre. Para mostrar a correlação entre práticas cotidianas de trabalho e escravidão, a série usará como parâmetros alguns dos Direitos Humanos estabelecidos pela ONU e reconhecidos mundialmente.

A cada episódio, um dos direitos servirá como mote para uma história que mistura ficção e realidade. A narrativa será baseada principalmente numa ficção encenada por marionetes. Esta escolha tem sua razão devido à metáfora dos bonecos presos por cordas como sendo "escravos" de um manipulador, assim como os trabalhadores em situação de escravidão. Além do uso de marionetes permitir a abordagem de situações que seriam "pesadas" demais para o público se fossem encenadas por atores reais em tempo integral. Esta ficção mostra a relação entre três personagens: Toninho, o trabalhador escravizado, Justino, amigo de Toninho que tenta convencê-lo a mudar de condição e Farias o empregador desonesto. A idéia inicial é trabalhar a simbologia das "amarras" a que são submetidos os trabalhadores escravizados com o tipo de boneco para cada personagem.

Assim, Toninho é uma marionete manipulado através de cordas, Justino é um boneco que não está ligado a nenhum fio (aparentemente) e Farias pode ser representado por um outro tipo de boneco que indique uma posição superior ou pelo próprio manipulador.

A dramaturgia é intercalada com depoimentos reais de autoridades no assunto, de pessoas que foram vítimas desta situação e de blocos de depoimentos ao estilo "o povo fala".



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