SANEAMENTO BÁSICO, O FILME 

RELEASE 01


Começam as filmagens do 4º longa-metragem de Jorge Furtado
SANEAMENTO BÁSICO, O FILME
Roteiro e direção Jorge Furtado


A Casa de Cinema de Porto Alegre inicia a fase de produção de Saneamento Básico, O Filme, quarto longa-metragem de Jorge Furtado. As filmagens começam no dia 11 de julho e vão até 13 de agosto. Durante 35 dias a equipe ficará concentrada em Bento Gonçalves, região serrana, interior do Rio Grande do Sul.

Saneamento Básico, O Filme é uma comédia situada em uma pequena cidade onde os moradores pretendem realizar obras para a recuperação de um arroio. A prefeitura não tem previsões para a tal obra em seu orçamento mas dispõe de uma verba destinada à realização de um vídeo, dinheiro que deverá ser devolvido se não for utilizado. Os moradores decidem então usar o dinheiro, produzindo um vídeo sobre a obra. O que eles não esperavam é que a produção do vídeo fosse se tornando cada vez mais complexa e interessante.

Sátira sobre os meandros da burocracia, ensaio sobre a linguagem cinematográfica, Saneamento Básico, O Filme, apesar do seu tema contemporâneo, tem um enredo de estrutura clássica, baseado nos personagens da Commedia Dell'arte: há um Pantalone (veneziano), um Doutor (bolonhês), um Capitão, um Zanni (o criado), o casal de Enamorados e a Comadre; um universo fechado e restrito de personagens que, como já demonstraram através dos séculos, são capazes de se multiplicar em infinitas variações, representando estelarmente toda a humanidade.

Sinopse

A comunidade da Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos na serra gaúcha, reúne-se para tomar providências sobre a construção de uma fossa para o tratamento do esgoto da vila. Uma comissão é escolhida para pleitear a obra junto à sub-prefeitura.

A comissão é recebida pela primeira-secretária do sub-prefeito. Após ouvir a reivindicação, a primeira-secretária reconhece a legitimidade da solicitação, mas afirma que a sub-prefeitura não dispõe de verbas para obras de saneamento básico até o final do ano, pelo menos. No entanto, a prefeitura tem quase dez mil em verbas para a produção de um vídeo. A verba veio do governo federal e, se não for gasta, terá que ser devolvida.

Em comum acordo com a primeira-secretária, a comunidade decide fazer um vídeo sobre a obra de canalização do Arroio Cristal. A sub-prefeitura apóia fortemente a idéia da realização do vídeo e da utilização da verba para a obra, que seria um absurdo devolver, mas esclarece que, para requerer a verba, a comunidade deve apresentar um roteiro e um projeto do vídeo, e que a verba era necessariamente para obras de ficção.

Os moradores da Linha Cristal passam então a fazer um vídeo de ficção que, segundo interpretações, é um filme de monstro, ambientado nas obras de construção de uma fossa, com o único objetivo de usar a verba para as obras. O que eles não esperavam é que a produção do vídeo fosse se tornando cada vez mais complexa e interessante.

Elenco

Fernanda Torres
Wagner Moura
Camila Pitanga
Bruno Garcia
Tonico Pereira
Janaína Kremer
Lázaro Ramos
e Paulo José



Participações especiais

Marcelo Aquino
Irene Brietzke
Sandra Possani
Felipe de Paula
Sérgio Lulkin
Margarida Leoni Peixoto
Milene Zardo
Zéu Brito
Lúcio Mauro Filho

Ficha Técnica

Roteiro e Direção: Jorge Furtado
Produção Executiva: Nora Goulart, Luciana Tomasi
Assistente de Direção: Janaína Fischer
Diretor de Fotografia: Jacob Solitrenick
Diretor de Arte: Fiapo Bart
Diretor Musical: Leo Henkin
Montagem: Giba Assis Brasil
Diretor de Produção: Nora Goulart
Produtora de Elenco: Cynthia Caprapa
Figurinos: Rosângela Cortinhas

Jorge Furtado

Diretor e roteirista dos longas HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES (2002), O HOMEM QUE COPIAVA (2003) e MEU TIO MATOU UM CARA (2005), além de vários curtas-metragens premiados no Brasil e no exterior, como O DIA EM QUE DORIVAL ENCAROU A GUARDA (1986), BARBOSA (1988), ILHA DAS FLORES (1989), ESTA NÃO É A SUA VIDA (1991) e O SANDUÍCHE (2000). Roteirista e diretor do episódio ESTRADA do longa-metragem FELICIDADE É... (1995). Para a TV Globo, dirigiu a série CENA ABERTA (2003), a minissérie LUNA CALIENTE (1998) e escreveu dezenas de roteiros: AGOSTO (1993), MEMORIAL DE MARIA MOURA (1994), A INVENÇÃO DO BRASIL (2000), etc., além da série COMÉDIAS DA VIDA PRIVADA, da qual também dirigiu o episódio ANCHIETANOS (1997).



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