A importância do currículo na carreira artística

A IMPORTÂNCIA DO CURRÍCULO NA CARREIRA ARTÍSTICA
(Beta digital, 23 min, cor, 2001)
(janela 1.33, som digital estéreo)
 

Foto por Jorge Boca: Renata de Lélis e Júlio Andrade
Episódio da série "Contos de inverno" da RBS TV.
Depois de quatro anos de curso de Arte Dramática, Ernesto tenta descobrir o que ele precisa fazer para ser um ator. Será montando Shakespeare? Ou fazendo testes e mais testes até ser escolhido para "aquele" papel na televisão? Montar um currículo bem elaborado, com um pouco de mentira ou verdades exageradas, pode não provar nenhum talento, mas pode ajudar a estar no lugar certo, na hora certa.

ROTEIRO | FOTOS DE CENA

Direção: Ana Luiza Azevedo

Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Glênio Póvoas, Ana Luiza Azevedo e Giba Assis Brasil, a partir do conto homônimo de Carlos Gerbase
Direção de Fotografia: Jorge Henrique Boca
Direção de Arte: Elcio Rossini
Música: Leo Henkin
Direção de Produção: Kika Sousa
Montagem: Milton do Prado
Assistente de Direção: Bel Merel

Uma Produção RBS TV / Casa de Cinema PoA

Elenco Principal:
Júlio Andrade (Ernesto)
Renata de Lélis (Cecília)
Marcelo Aquino (Durval)
Ana Paula Serpa (Secretárias)

CRÉDITOS COMPLETOS

Crítica

"Se todos pedem experiência de, no mínimo, seis meses, quando é que dá pra começar a trabalhar? O jeito que o Ernesto Dias arranjou foi, primeiro, 'enfeitando' a própria experiência de vida e largando currículo em tudo que é produtora de Porto Alegre, depois, com um certo patrocínio, indo sozinho atrás do trabalho, desta vez pegando currículo de outros jovens atores. Bem real, bem a nossa cara, com situações que nós vivemos ou podemos viver, "Contos de Inverno" retorna a dar asas à dramaturgia gaúcha, porque nós temos qualidade sobrando por aqui e ninguém precisa imitar nordestino ou carioca pra fazer sucesso."
(Ana Paula Penkala, Pelotas.Net, 01/07/2001)

"Ana, que nunca errou no cinema, acerta na televisão. Sua direção é ágil, moderna e competente. Sabe que a televisão é um veículo absolutamente diferente do cinema, destinado a um público infinitamente maior do que aquele que já assistiu aos seus filmes. (...) Todo o elenco esteve afinadíssimo, tendo inclusive espaço para uma participação especial da grande Suzana Saldanha. Mas Júlio Andrade e Ana Paula surpreendem, porque em momento algum transparece o fato de que é a primeira vez que atuam na televisão. Seus desempenhos são dignos de atores que fazem televisão há muito tempo. Na medida exata do que seus personagens necessitam."
(Zeca Kiechaloski, Jornal ABC Domingo, 08/07/2001)

30/06/2001