Pedro Furtado - JucaJuca é o primeiro trabalho do jovem ator Pedro Furtado, 17 anos, já familiarizado com a produção cinematográfica. Filho do diretor Jorge Furtado, ele cresceu na Casa de Cinema vendo o pai fazer filmes. Houve Uma Vez Dois Verões, primeiro longa-metragem de Jorge, deve-se, em parte, a Pedro. Foi pensando nele que o cineasta escreveu o roteiro.
Pedro participou do grupo de teatro do colégio, fez cursos de teatro e algumas figurações em comerciais. Quer cursar jornalismo e história, além de continuar trabalhando com cinema. “Participar desse longa com gente que eu conhecia desde pequeno foi muito bom, fiquei muito à vontade. Se for possível, quero seguir com cinema, que eu adoro”. Pedro acha que faltam roteiristas de cinema no meio. “Eu gostaria de trabalhar com isso, escrever roteiros. Já fiz um documentário sobre literatura, como trabalho do colégio e gostei muito”, conclui.Sobre seu personagem, diz: “O Juca é o oposto do Sobre seu personagem, diz: “O Juca é o oposto do Chico. É um anti-herói. Ele é esperto, quer se divertir e namorar, não é muito romântico. Entra em choque com a Roza por serem parecidos nisso. O que ele quer é aproveitar o verão, sem compromissos sérios. Ele entra na história para equilibrar o Chico”. Na opinião de Pedro, o filme tem tudo para dar certo. “É uma ótima história, parece até um documentário de tão real”, afirma.
Como começou tua carreira de ator? Que trabalhos já fizeste?Fiz um curso de teatro e participei do grupo de teatro do colégio, onde fui colega da Victória e do André. Também já fiz algumas figurações em comerciais. Tenho 17 anos e, no cinema, é a primeira vez que faço algum trabalho.
O que estás fazendo atualmente?
Estou cursando a faculdade de Jornalismo na PUC, mas já tenho alguns projetos profissionais para este ano. Estou fazendo o making-of do curta-metragem "Dona Cristina Perdeu a Mémória", de Ana Luiza Azevedo. Também estou participando de um grupo teatral chamado Poesia Viva. Se for possível, quero continuar trabalhando com cinema, que eu adoro. Gosto de roteiro também, acho que faltam roteiristas e eu gostaria de trabalhar com isso, escrever roteiros. Uma vez, no colégio, eu fiz um documentário sobre leitura, e escrevi o roteiro.
Como foi fazer o filme Houve Uma Vez Dois Verões e trabalhar com a Casa de Cinema?
O diretor do filme, Jorge Furtado, é meu pai, mas trabalhar com ele foi fácil porque a gente conseguiu separar o profissional do familiar. Fiquei tão envolvido com o trabalho que até esqueci que ele era o meu pai. Eu cresci na Casa de Cinema, acompanhando filmagens, ficava observando tudo. Trabalhar nesse longa com gente que eu conhecia desde pequeno foi muito bom, fiquei muito à vontade. Eu sempre pedia pro meu pai para ele escrever alguma coisa pra gente filmar. Ele escreveu o Houve pensando em mim. Segundo meu pai, eu praticamente dirigi o filme.
Para o ator, qual é a diferença entre a filmagem digital e a película?
Para nós que não somos atores experientes, o digital deu muito mais liberdade. Com a película, os atores se sentem mais pressionados, no vídeo você pode voltar e fazer de novo quantas vezes quiser. E a qualidade é muito boa, com pouquíssima diferença para a película. O montador é que tem mais dificuldade, mas a gente ensaiou muito antes.
E as tuas impressões sobre o filme?
Acho que o filme tem tudo pra dar certo, é uma ótima história, o elenco é muito bom, parece até um documentário de tão real.
Como é o Juca, teu personagem?
O Juca é o oposto do Chico, é um anti-herói. Ele é esperto e quer se divertir, namorar, não é muito romântico. Entra em choque com a Roza porque são parecidos nisso. O que ele quer é aproveitar o verão, sem compromissos sérios. Ele entra na história para equilibrar o Chico.
Como tu viste a reação do público na sessão especial para estudantes?
A reação do público foi superboa, melhor impossível. A gente estava falando outro dia que nunca se sabe de que piada eles vão rir, e cada platéia é completamente diferente da outra. A gente pensa que eles vão achar graça numa coisa e eles acham em outra. A gente fica só esperando a reação deles, se eles vão rir ou não. É válido até pra descobrirmos coisas que não tínhamos percebido, como por exemplo, a graça que tem em algum trejeito do personagem. Fiquei muito nervoso quando cheguei no cinema e vi o público, mas no primeiro dia fiquei mais. Pra mim, o pior é ter que falar depois.
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