MEU TIO MATOU UM CARA
(35 mm, 85 min, cor, 2004)
(janela 1.85, som óptico Dolby SR, som digital Dolby)
 


Duca, aos 15 anos, descobre que os crimes que ele está acostumado a ver em jogos eletrônicos também podem existir na vida real, quando seu tio Éder é preso por um assassinato mal explicado. Duca resolve investigar o caso por conta própria, e tenta levar junto seus colegas Kid e Isa. Mas Isa parece mais interessada em Kid. E Kid parece mais interessado na primeira que aparecer. E Duca, claro, no fundo só se interessa por Isa.


FOTO por Alex Sernambi: Lázaro Ramos

LANÇAMENTO | FILMAGENS

ROTEIRO | TEXTO FINAL

Direção: Jorge Furtado

Produção Executiva: Nora Goulart, Luciana Tomasi e Paula Lavigne
Roteiro: Jorge Furtado e Guel Arraes
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Caetano Veloso e André Moraes
Direção de Produção: Marco Baioto
Montagem: Giba Assis Brasil
Diretora Assistente: Ana Luiza Azevedo

Uma Produção da Casa de Cinema PoA
e Natasha Filmes

Elenco Principal:
Darlan Cunha (Duca)
Sophia Reis (Isa)
Renan Gioelli (Kid)
Lázaro Ramos (Éder)
Ailton Graça (Laerte)
Dira Paes (Cléa)
Deborah Secco (Soraia)

CRÉDITOS COMPLETOS
 

Prêmios

1º Cineport, Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa, Cataguases, 2005:
Melhor Ator Coadjuvante (Lázaro Ramos).

9º Festival de Cinema Brasileiro de Miami, 2005:
Melhor Direção, Melhor Roteiro.

3 ° Festival Tirant-Guarnicê de Valencia (Espanha), 2006:
Melhor filme brasileiro

3º Festival de Maringá, 2006:
Melhor Ator (Lázaro Ramos)

2° Festival do Cinema Brasileiro no Reino Unido, 2006:
Melhor filme (júri popular)


Algumas críticas

 

"What makes Jorge Furtado's picture stand out is that the director never dumbs down Duca's perspective, he never betrays the boy's reality, and he creates a touching and funny portrait of a difficult age that will delight audiences of all ages. Alex Sernambi's cinematography and Furtado's masterly directorial hand add up to a feat of positively exuberant filmmaking."
(Octavio Roca, MIAMI NEW TIMES, EUA, 09/06/2005)
http://www.miaminewtimes.com/Issues/2005-06-09/film/film.html
 

"O título de MEU TIO MATOU UM CARA diz muito mais do que o ponto de partida de sua trama policial. Dá a chave para se entender o novo filme de Jorge Furtado como uma comédia feita a partir do ponto de vista subjetivo de um adolescente. (...) A produção conjuga valores de mercado (atores famosos em papéis secundários, excelente trilha sonora de griffe) com talentos tradicionalmente vinculados à Casa de Cinema de Porto Alegre, num misto bem equilibrado de cálculo e autoralidade. O filme se vende sem trair seu espírito e suas origens."
(Carlos Alberto Mattos, CRÍTICOS.COM, 30/12/2004)
http://www.criticos.com.br/new/artigos/critica_interna.asp?artigo=796
 

"É possível ver o novo longa de Furtado como uma síntese entre os dois anteriores(HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES e O HOMEM QUE COPIAVA), fundindo o tema do primeiro (as aventuras e descobertas da adolescência) com a forma do segundo (a construção descontínua e, em certa medida, conceitual). É um filme que deve atingir em cheio o público, sobretudo o jovem, por desenvolver de modo divertido um tópico que já era caro a Freud e que Hitchcock soube explorar muito bem: a analogia entre a investigação policial e a aventura erótico-afetiva."
(José Geraldo Couto, FOLHA DE SÃO PAULO, 31/12/2204)
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq3112200408.htm
 

"MEU TIO MATOU UM CARA é aquilo que se pode chamar de obra de encomenda - mas autoral. (...) Jorge Furtado é tão livre que não se preocupa com a solução e ela nem é o mais importante, face ao desfecho divertido (e até emocionante) de MEU TIO MATOU UM CARA."
(Luiz Carlos Merten, O ESTADO DE SÃO PAULO, 31/12/2004)
http://txt.estado.com.br/editorias/2004/12/31/cad001.html
 

"Jorge Furtado uma vez mais prega para os colegas uma homilia: o segredo de um bom filme está na dramaturgia. Por isso, um roteiro que se preze - e isso é o que seu terceiro longa tem de melhor - deve ser uma caixinha de Pandora prestes a liberar os nefastos diabretes do inconformismo para vencer a eterna peleja da arte contra o dragão da mesmice."
(Rodrigo Fonseca, JORNAL DO BRASIL, Rio de Janeiro, 31/12/2004)
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernos/programa/2004/12/30/jorprg20041230005.html
 

"Ao assistir a MEU TIO MATOU UM CARA, o mais recente longa-metragem de Jorge Furtado, o público da capital possivelmente se dividirá. Contrariamente ao que vimos em O HOMEM QUE COPIAVA e HOUVE UMA VEZ DOIS VERÕES, a história não se passa na Porto Alegre que serviu de locação ao filme, mas em uma cidade sem nome: uma metrópole qualquer do Brasil. Diante disso, haverá o espectador porto-alegrense simplesmente desarmado, haverá o despeitado e mesmo o entusiasta. Mas a discussão está posta. Deverá esse 'cinema brasileiro produzido no Rio Grande do Sul' suceder ao que até bem pouco era (e não sem controvérsias) o 'cinema gaúcho'?"
(Fernando Mascarello, ZERO HORA, Porto Alegre, 31/12/2004)
http://www.clicrbs.com.br/jornais/zerohora/emaisummontedecoisa.htm
 

"O novo filme de Furtado que fecha 2004 abraça, com graça e timing, ingredientes antigos que vêm se tornando sua marca registrada - não se pode esquecer também do roteiro 'rimado' e apoiado em diálogos sintéticos que produzem efeito comunicativo sobre a platéia. (...) Além de ampliar seu olhar sobre a classe-média, representada pelo casal interpretado por Dira Paes e Aílton Graça, Furtado trata aqui do prazer de inventar boas histórias. Até porque as mal contadas não passam pelo crivo do protagonista Duca (Darlan Cunha), especialista em reparar nos detalhes e desconstruir casos que não se encaixam."
(Daniel Schenker Wajnberg, TRIBUNA DA IMPRENSA, Rio de Janeiro, 01/01/2005)
http://www.tribuna.inf.br/bis.asp?bis=ponto
 

"O cineasta gaúcho Jorge Furtado já consolidou seu olhar autoral. Furtado faz filmes sobre jovens empenhados em transformar sentimentos platônicos em ações românticas. (...) Para narrar essa trama emocional e investigativa, Furtado usa linguagem de videogame, estética de internet e trilha sonora eclética (de Caetano Veloso a Rappin' Hood). O ponto forte está nos diálogos e na narração, que resultam em sobreposição harmônica de palavras e imagens."
(Cléber Eduardo, revista ÉPOCA, 03/01/2005)
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT884192-1661-1,00.html
 

"O cinema de Jorge Furtado vive de elementos cinematográficos, na medida em que visualmente revelam a essência dos dramas vividos por cada personagem. A palavra existe para que o relato prossiga e a realidade seja mantida. Mas o fundamental está nas imagens. E basta lembrar as grosserias e as vulgaridades de outras comédias sobre adolescentes e jovens para que se torne evidente o valor de Meu Tio Matou Um Cara. Nesse ponto o filme indica um caminho."
(Hélio Nascimento, JORNAL DO COMÉRCIO, Porto Alegre, 09/01/2005)
http://jc.plugin.com.br/colunistas.aspx?pCodigoColunista=133
 

MAIS CRÍTICAS
 

Versões Disponíveis






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