Nunca sei o que dizer da morte. “Eu sinto muito, eu gostava muito dele, a gente vai sentir muita falta”, são os indolores clichês em que me refugio nos velórios. Dizer o quê? Não é hora para ser original, a morte não é de brincadeira, não dá bola para boas frases. Leia mais
Sou fascinado pelo nome desta tradutora brasileira: Primavera das Neves. Tenho uma edição de sua tradução dos dois livros de Lewis Carroll, “Alice no país das maravilhas” e “Através do espelho”, muito boas, Editorial Bruguera, Rio de Janeiro, infelizmente sem data. Leia mais
Capa da Folha de S. Paulo de hoje, 21/03/10, manchete principal:
Lula inaugura obras que voltam a ser canteiros
Sub-título:
De 22 inaugurações, 13 foram de construções que hoje não funcionam Leia mais
O primeiro teatro de Porto Alegre, segundo o historiador Athos Damasceno, foi inaugurado em 1794 e se chamava Casa da Comédia, “um mal ajeitado barracão pobremente feito de madeira”, pintado de amarelo, com 36 camarotes e uma platéia para 300 pessoas. Leia mais
Não dá para entender a lógica da imprensa. O assassino de Glauco e de seu filho Raoni foi preso pela Polícia Federal em Foz de Iguaçu. Acabo de ouvir o depoimento de um delegado que afirma que ele confessou o crime, um assassinato brutal cometido na presença da família, que conhecia e identificou o criminoso. Leia mais
Durante a crise econômica que, no final de 2008, desmoralizou de vez os defensores do estado mínimo e transformou banqueiros em socialistas, jornalistas da antiga imprensa ficaram roucos de tanto criticar o presidente Lula, que previu que os efeitos da roubalheira dos “ricos, brancos de olhos azuis” chegaria aqui do tamanho de uma “marolinha”. Leia mais
Ainda bem que tem gente como o Leandro Fortes prestando atenção, achei que tinha enlouquecido: a Folha de S. Paulo publicou hoje um texto de um sujeito que insinua que os negros, que traficavam escravos na África, e não os brancos, que financiavam os traficantes e compravam (e usavam, e estupravam, e chicoteavam e matavam) seu "produto" no Brasil, são os responsáveis pela escravidão. Até aí, normal, a Folha de S. Paulo tem publicado e-mails anônimos como se fossem documentos e tem aberto espaço para irresponsáveis de todo tipo (vide "estupro do menino do mep", “ficha da Dilma”, “grampo sem áudio”, “agenda da Lina”, “dossiê do uiscão”, etc.). Leia mais
Nestes tempos em que os direitos autorais andam em baixa, em que muita gente – gente séria e com as melhores intenções - questiona as regras pré-digitais dos direitos de empresas produtoras, gravadoras ou editoras sobre o uso de músicas, trechos de filmes e livros, espertalhões de todo tipo aproveitam a brecha para ganhar dinheiro fácil às custas do trabalho alheio. Leia mais