| Chico, Luciano e Cristina têm 13 anos e estudam no Colégio Anchieta. Chico e Luciano são apaixonados por Cristina, que dá bola pra ambos alternadamente. Andrew, pobre, é de outra turma, mas eles se enfrentam num campeonato de futebol. Vinte anos depois eles voltam a se enfrentar, e Chico vai ter que tomar a decisão mais importante de sua vida. | 
ROTEIROS:
1º TRATAMENTO (longa) | 6° TRATAMENTO (episódio)
Direção: Jorge Furtado
	Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
	Roteiro: Jorge Furtado, Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil
	Direção de Fotografia: Alex Sernambi
	Direção de Arte: Fiapo Barth
	Assistente de Direção: Ana Luiza Azevedo
Uma Produção TV Globo
Realização Casa de Cinema PoA
	Elenco Principal:
	Murilo Benício (Chico)
	Andréa Beltrão (Cristina)
	Matheus Nachtergaele (Andrew)
	Marco Nanini (Velho)
	Luís Fernando Guimarães (Davi)
	Bruno Garcia (Luciano)
CRÍTICA
	"Anchietanos é a história de um grupo de amigos de escola, politicamente de esquerda que, depois de formados, se curvam ao realismo da vida prática. Um balanço de geração, agridoce, um tanto nostálgico e muito denso. Quem viu o programa ficou surpreendido que a televisão, por uma vez, tivesse alcançado um nível como aquele".
	(Luis Zanin Oricchio, O ESTADO DE SÃO PAULO, 15/08/1999)
	"O problema está, como sempre, em aceitar como normal a idéia de que podemos "assistir" a política: uma idéia muito presente em nossa cultura liberal, e lida de forma positiva em bons jornais e revistas semanais. O povo assiste a política, ele não a faz: se ele assiste, há uma imagem. E, se há uma imagem, há quem a manipule por um bom cachê. Eis o centro de ANCHIETANOS, de Jorge Furtado."
	(Alfredo Manevy, revista virtual CONTRACAMPO, janeiro/2003)
	"Cheio de humor (que descamba para diversos graus de ironia e sarcasmo ao longo do filme, até se converter numa difícil melancolia em seu desfecho), é um filme que trata de questões como amizade, amor, ética, política e mercado. Tudo está costurado em jogos de palavras e em intervenções off, marcas fundamentais de Jorge Furtado."
	(Eduardo Araújo, Escola Livre de Cinema e Vídeo, 29/03/2007)
	"Cheguei na TV por mãos muito suaves que eram de Jorge Furtado, que me dirigiu no episódio ANCHIETANOS (1997), de COMÉDIAS DA VIDA PRIVADA. Aquilo era quase um média-metragem. Nem parecia TV."
	(Matheus Nachtergaele, em entrevista a O GLOBO, 02/03/2008)
	"A estética dos anos 1990 hoje pode causar estranheza, mas a relevância da obra é atual. O roteiro de Furtado, Giba Assis Brasil e Carlos Gerbase reflete sobre como a imagem veio a prevalecer sobre o conteúdo na política e o fim das ilusões. Tem o brilho de relacionar o cinismo na vida adulta a uma disputa de pênaltis no Colégio Anchieta nos anos 70."
	(Alexandre Rodrigues, Zero Hora, 18/06/2016)
	 
29/08/1997